A Polícia Civil finalizou o inquérito que investigava o sequestro e assassinato de Athus Alves Bernardo, motorista de aplicativo que desapareceu no dia 23 de fevereiro deste ano, em Eunápolis, extremo sul da Bahia. As apurações apontam que a vítima foi levada por membros de uma facção criminosa e submetida a um chamado “tribunal do crime”, prática comum entre organizações criminosas para julgamentos e execuções internas.
Conforme a investigação conduzida pela 1ª Delegacia Territorial de Eunápolis, Athus foi mantido em cativeiro, interrogado, executado e teve o corpo ocultado. Até o momento, os restos mortais ainda não foram encontrados. O veículo que ele utilizava foi localizado abandonado dois dias após o desaparecimento.
A polícia acredita que o crime esteja diretamente relacionado à disputa por território entre facções rivais que atuam na região. Cinco suspeitos foram formalmente indiciados por homicídio qualificado. São eles:
Loran Matheus Mota Pereira, conhecido como “Alongado”
Iago Souza Santos, o “Capetinha”
Anderson Oliveira de Souza, apelidado de “Andinho”
Cauan Araújo dos Santos, o “Biscoito”
Aldo Henrique Ferreira de Souza
Parte dos envolvidos já teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Com a conclusão do inquérito, o caso foi remetido ao Ministério Público, que irá analisar o material e decidir se apresentará denúncia contra os investigados. A Polícia Civil segue empenhada na localização do corpo da vítima e na responsabilização completa dos envolvidos no crime.