Uma mulher foi detida acusada de permitir que a filha fosse vítima de estupro cometido pelo padrasto. A prisão ocorreu nesta sexta-feira (5/01), na zona rural de Piranhas, interior de Alagoas, em decorrência de um mandado judicial por omissão de estupro de vulnerável. Os abusos, que teriam iniciado em 2013 quando a vítima tinha 10 anos, ocorriam na residência onde os três viviam, com a conivência da mãe.
De acordo com a polícia, a mãe presa chegou a testemunhar a filha e o companheiro, padrasto da menina, na cama durante um dos estupros, sem tomar qualquer medida. O homem veio a falecer em 2021.
O delegado Daniel Mayer afirmou: “Ela facilitava os estupros que eram repetidamente praticados pelo padrasto da garotinha. Depois que começamos as investigações, os dois ficaram foragidos, somente depois da morte dele que conseguimos o rastro da mãe.”
Os abusos persistiram até que a polícia iniciasse as investigações, quando a vítima já tinha 15 anos. Durante esse período, a jovem recebeu apoio de grupos de psicólogos que identificaram desvios de comportamento resultantes dos abusos. Atualmente, ela reside com outros familiares.
O delegado destacou a colaboração da escola estadual em que a vítima estudava e dos psicólogos do município de Piranhas na coleta de provas: “A escola estadual que ela estudava e os psicólogos do município de Piranhas ajudaram muito a reunir provas.”