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Homem é preso por engano após ter dados usados em celular de vítima de homicídio

Redação Nordeste Dia a DiaPor Redação Nordeste Dia a Dia27 de junho de 2025
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Um jovem de 29 anos passou por momentos de terror ao ser preso injustamente, após ter seus dados pessoais usados por criminosos na ativação do celular de uma vítima de homicídio. Iago de Andrade Oliveira foi detido em 18 de junho, em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano, onde trabalha como auxiliar administrativo em um escritório de contabilidade.

A ordem de prisão foi emitida pela Justiça com base em uma investigação sobre um homicídio ocorrido em 31 de dezembro de 2024, na cidade de Ibicuí, no sul da Bahia. De acordo com a defesa, o celular da vítima desapareceu após o crime e só foi localizado em 17 de janeiro deste ano, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Para ativar o aparelho, os autores usaram documentos e dados pessoais de Iago, o que levou a Polícia Civil a considerá-lo suspeito.

“Foi uma abordagem traumática. Saí do trabalho e fui surpreendido pelos policiais, sem entender o motivo. Fui levado à delegacia, e a tensão foi tanta que precisei de atendimento médico”, contou Iago, ainda abalado.

Durante a audiência de custódia, realizada no dia 26 de junho, a advogada Manuela Santana apresentou provas incontestáveis da inocência de seu cliente. Entre elas, estão registros de ponto, documentos da empresa onde trabalha e evidências de que ele nunca esteve em Foz do Iguaçu.

“A família reuniu provas claras de que Iago estava em Santo Antônio de Jesus no momento em que o celular foi ativado. Ele tem emprego fixo, residência conhecida e nenhum histórico criminal“, afirmou a advogada. Segundo ela, o boletim de ocorrência foi registrado logo após o uso indevido dos dados pessoais ser percebido.

A Justiça reconheceu o erro e revogou o mandado de prisão, mas os danos emocionais ainda são sentidos por Iago e sua família. “Toda a família ficou arrasada. Fui preso em plena rua, no centro da cidade, e isso foi humilhante. É difícil explicar o impacto psicológico de ser acusado de algo tão grave sem ter qualquer envolvimento”, relatou o jovem.

A defesa estuda agora medidas judiciais para buscar reparação pelos danos causados. “Vamos avaliar junto à família quais providências tomar, inclusive para garantir que ele esteja totalmente seguro. Iago ainda está muito abalado“, completou Manuela.

Argumentos que levaram à soltura de Iago:

  • Boletim de ocorrência relatando o uso fraudulento de seu nome e CPF;

  • Documentos trabalhistas comprovando expediente no dia e horário dos fatos;

  • Comprovação de que a ativação do celular ocorreu em local onde ele nunca esteve;

  • Réu primário, com emprego formal, sem antecedentes e residência fixa.

O caso levanta novamente o alerta sobre o uso indevido de dados pessoais e os riscos de investigações baseadas apenas em informações eletrônicas sem a devida checagem.


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