Um homem suspeito de participar do ataque a tiros que resultou na morte da jovem Larissa Pavan de Assis foi preso na última quarta-feira (16/07), em Guarajuba, distrito turístico de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.
De acordo com informações da Polícia Civil, o suspeito, que não teve o nome divulgado, foi localizado dentro de um carro, após ser identificado pelos investigadores. Contra ele havia um mandado de prisão temporária em aberto, e ele já era considerado foragido.
O crime aconteceu no dia 7 de dezembro de 2024. Larissa era passageira de um carro por aplicativo que foi alvo de disparos. O motorista do veículo também ficou ferido por estilhaços, mas recebeu alta médica no mesmo dia. As primeiras investigações apontam que o ataque teria sido motivado por um desentendimento no trânsito, após uma tentativa frustrada de ultrapassagem, o que teria provocado a reação violenta do atirador.
“As investigações estão em andamento e conseguimos identificar e localizar um dos envolvidos. Seguiremos com as diligências para que todos os responsáveis sejam levados à Justiça“, declarou o delegado Antônio Sena, responsável pelo caso na 4ª Delegacia de Homicídios.
Família pede justiça e celeridade nas investigações
A mãe de Larissa, Roseli Pavan, desabafou em entrevista recente, lamentando a tragédia e pedindo apoio das autoridades. “Viemos de Eunápolis para um passeio e tive que voltar com minha filha em um caixão. Ela tinha sonhos, uma vida inteira pela frente”, declarou emocionada.
A família solicitou uma reunião com representantes da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), da Polícia Civil e da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), na tentativa de acelerar as investigações.
O advogado da família, Richard Lacrose, afirmou que o principal suspeito, Marlon Ribeiro dos Santos, chegou a se apresentar à polícia no dia 7 de janeiro e confessou o crime, mas foi liberado. Dias depois, em 20 de janeiro, foi solicitado um mandado de prisão preventiva contra ele. Marlon segue foragido.
Ainda não há confirmação oficial se o preso nesta quarta-feira trata-se de Marlon. A polícia segue com os trabalhos investigativos para localizar todos os envolvidos no crime.
A “Operação Dyanamus”, realizada em 16 de janeiro, já havia resultado na prisão de outros dois homens e no cumprimento de mandados de busca e apreensão relacionados ao caso.