Em mais uma medida para reforçar a proibição do bronzeamento artificial no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o veto ao uso, fabricação, comercialização, distribuição, importação e propaganda das lâmpadas fluorescentes de alta potência utilizadas nesses equipamentos. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (2/04).
Desde 2009, o uso de câmaras de bronzeamento para fins estéticos é proibido no país, mas a Anvisa alerta que a prática ainda ocorre de maneira irregular. A nova restrição tem como base um estudo da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), que classificou o bronzeamento artificial como cancerígeno para humanos.
Além do risco elevado de câncer de pele, o uso desses aparelhos pode causar queimaduras, cicatrizes, envelhecimento precoce da pele, inflamações oculares, conjuntivite e até catarata precoce. Com essa resolução, a Anvisa busca eliminar qualquer possibilidade de comercialização e utilização desses dispositivos, reforçando a proteção à saúde da população.