Ubaldino Júnior se afastou do seu programa de rádio.
Agora vai se dedicar às articulações da sua campanha para prefeito no processo eleitoral deste ano. Uba chegou tirando o sono de muita gente. E não parece nem um pouco preocupado com o “seu passado politico sujo”, como costumam argumentar os cabos eleitorais dos seus adversários nas redes sociais.
A disputa na terra de Cabral ganha novos contornos com a sua entrada no processo, ainda que os defensores da nova política (até agora apenas um museu de grandes novidades) execrem o seu nome, sem dúvida o de maior cacife político do município.
Esses são os fatos e, contra fatos, os argumentos dos seus mais fortes antagonistas esvaziam.
O fato é que o povo quer um líder e a nova oposição não conseguiu forjá-lo.
Vejamos o que temos:
– Jânio Natal, agora refugiado no papel de defensor da cloroquina e do protocolo precoce e em rasgado namoro com o bolsonarismo, é marcado pelo famoso “estelionato eleitoral em Belmonte” e, em passado não tão remoto, pelas agressões ao patrimônio ambiental na construção da famosa mansão do Alto do Mundaí.
– Maurício Pedrosa, ligado fatídicamente aos Fraternos, sem capital politico próprio, apostou no apoio da prefeita que não vai lançar candidato e até agora não definiu sua posição no pleito eleitoral 2020. Ceratmente apoiará um candidato de outro grupo;
– Lívia Bittencourt, que garantiu ser candidata até o fim e ultimamente anda muda, gasta suas últimas forças para pelo menos chegar à convenções partidárias com seu nome homologado;
-Paulinho Toa Toa, que despontava como nova liderança, ainda não demonstrou ter adquirido musculatura suficiente para enfrentar o carisma de Uba e o populismo de Jânio;
E tem Luiggi que tem dinheiro mas não tem estofo político e no final também deve se juntar a outra chapa, talvez como vice.
O resto não pontua ou pontua minimamente. Não vale a pena a menção.
Nessa onda, Uba surfa como experiente tubarão do mar que é e promete muito caldo pros adversários provando que quem é do mar não enjoa.