O ex-jogador Marcelinho Carioca está sendo procurado pela polícia de São Paulo devido a uma dívida hospitalar contraída em um hospital paulista há mais de um ano e meio. Na ocasião, o jogador buscava tratamento para a mãe que estava doente.
O processo é referente à acusação feita pela antiga advogada de Ronan Maria Pinto, ex-presidente da empresa que administrava o Santo André por seis anos. Segundo a mulher, Marcelinho não pagou a internação da mãe dele, que faleceu em 2009 devido ao câncer, no hospital Sírio Libanês, no valor de R$ 123 mil.
Recentemente, a justiça de Santo André emitiu um ofício solicitando a busca pelo ex-jogador, que está foragido. A primeira tentativa das autoridades foi procurar Marcelinho no endereço da Secretaria de Esportes de Itaquaquecetuba ou no gabinete do prefeito local.
Entretanto, sem sucesso, outra petição foi realizada no dia 10 de fevereiro, determinando que o ex-atleta fosse procurado no endereço da Rádio Top FM, em Guarulhos, onde ele participava de um programa esportivo.
De acordo com o processo, Claudia Ferreira, ex-assistente de Ronan Maria Pinto, era responsável por resolver questões pessoais e atender clientes do empresário, incluindo Marcelinho Carioca, que jogou no Santo André entre 2007 e 2009. A advogada afirma que Ronan solicitou a transferência da mãe do ex-jogador para o Hospital Sírio-Libanês, devido à piora em seu estado de saúde, enquanto ela estava internada no Hospital do Câncer.
Após o falecimento da mãe de Marcelinho, Claudia diz ter arcado com todos os custos médicos do tratamento. Entretanto, o Hospital Sírio-Libanês processou a advogada, que foi condenada a pagar pelos serviços médicos prestados, totalizando R$ 123 mil.