Gilberto Nogueira de Oliveira, de 39 anos, tomou a decisão de reatar o relacionamento com sua ex-companheira, Daiane dos Santos Farias, de 34 anos, após um episódio traumático em dezembro de 2023. Na ocasião, ele teve seu pênis decepado pela mulher devido a uma traição.
O crime ocorreu em Atibaia (SP), e desde então, Daiane está detida na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu, aguardando julgamento. Apesar da gravidade do ocorrido, Gilberto iniciou uma troca de cartas com a ex-companheira, expressando preocupação com sua situação e manifestando perdão.
Em suas correspondências, Daiane demonstrou arrependimento e vergonha pelo ato cometido, além de relatar as dificuldades enfrentadas no presídio e a saudade da família e do relacionamento. Ela pediu perdão e perguntou se Gilberto estaria disposto a reatar.
Surpreendentemente, Gilberto afirmou ter perdoado e se mostrou aberto a retomar o relacionamento, inclusive oferecendo apoio financeiro para sua defesa legal, que está avaliada em R$ 40 mil. Ele justificou sua traição como uma experiência equivocada e afirmou o amor e respeito que sente por Daiane.
“Daiane é uma mulher maravilhosa, amorosa, que me ama. Ela não merecia ser traída dessa forma. Foi exposta para todo o país. Não me importo com o que os outros pensam. O que realmente importa é o que sinto por ela”, declarou Gilberto em entrevista ao blog de Ulisses Campbell.
Relembre o caso:
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) formalizou na quinta-feira (18/1) a denúncia contra Daiane dos Santos Farias, de 34 anos, cozinheira, acusada de cortar o pênis do próprio marido em Atibaia, interior paulista. A promotora Fabiana Kondic Gomes assinou a denúncia, que corre sob segredo de Justiça, acusando Daiane por lesão corporal grave.
O crime ocorreu em 22 de dezembro de 2022, quando Gilberto Nogueira de Oliveira, de 39 anos, teve seu órgão genital cortado. O MPSP solicitou a conversão da prisão temporária de Daiane em preventiva. A denúncia ressalta que a intenção da acusada não era matar, mas mutilar o marido. Daiane enfrentará a Justiça por lesão corporal com “deformidade permanente,” crime com pena prevista de dois a oito anos de prisão. O MPSP adicionou oito qualificadoras à denúncia, incluindo motivo torpe (vingança), à traição (sedução antes da mutilação) e mediante dissimulação (início de relação sexual para facilitar a amputação).
A promotora destaca a crueldade do ato, realizado com uma navalha, sem chance de defesa para a vítima, com as mãos amarradas por uma calcinha. O crime é enquadrado como “contra cônjuge” e “com prevalecimento de relações domésticas.”
Daiane, que está presa desde o incidente, confessou a prática e premeditação do ato durante o interrogatório. Ela alega ter descoberto uma traição do marido com sua sobrinha de 15 anos, mostrando um print da troca de nudes nos autos.