De acordo com Aysha, o episódio começou quando ela colocou suas roupas de drag para secar na sacada, como costuma fazer. Uma vizinha, aparentemente sob efeito de álcool, relatou incidente e iniciou uma série de ataques verbais, com falas homofóbicas e ameaças.
“Vou molhar as roupas desse viadinho filho da p*ta que já mandei tirar daqui e não tira”, teria gritado a vizinha, segundo relato de Aysha.
A situação aumentou quando a mulher, acompanhada de um homem, partiu para agressões físicas, utilizando um pedaço de madeira contra o arrasto.
Aysha não se calou diante da violência e reagiu, compartilhando sua experiência com os seguidores. A postagem gerou comoção e intensos debates sobre a intolerância e o respeito à diversidade.
“Não vou deixar ninguém me diminuir. Ser drag é minha arte, minha identidade, e eu mereço respeito”, declarou Aysha, ao ser questionada sobre os próximos passos e a possibilidade de tomar medidas legais contra os agressores.
Confira o vídeo de Aysha explicando e mostrando todo o ocorrido:
Crime de homofobia
A homofobia é considerada crime no Brasil desde 2019, equiparada ao racismo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso de Aysha Pink reforça a necessidade de denunciar e combater atos de violência e discriminação, destacando os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIA+ no país.
Aysha confirmou que já registrou boletim de ocorrência e buscou responsabilizar judicialmente os agressores. No entanto, o caso acendeu um alerta sobre o preconceito e a violência que continuam a atingir membros da comunidade LGBTQIA+ no Brasil, mesmo em espaços onde a arte e a liberdade de expressão deveriam ser celebradas.