• Home
  • Notícias
  • Entretenimento
  • Polícia
  • Política
  • Saúde
Facebook Twitter Instagram
Nordeste Dia a DiaNordeste Dia a Dia
Facebook Twitter Instagram
  • Home
  • Notícias
  • Entretenimento
  • Polícia
  • Política
  • Saúde
Nordeste Dia a DiaNordeste Dia a Dia
Início » Com apenas R$ 800 milhões em caixa, AMERICANAS pede recuperação judicial
Notícias

Com apenas R$ 800 milhões em caixa, AMERICANAS pede recuperação judicial

Americanas pede recuperação judicial, mas isso não significa falência
Redação Nordeste Dia a DiaBy Redação Nordeste Dia a Dia19 de janeiro de 2023
Facebook Twitter WhatsApp Email

A Americanas S.A. entrou com pedido de recuperação judicial nesta quinta-feira (19). A empresa de varejo, dona também do serviço financeiro AME, deve apresentar o seu plano de recuperação em 60 dias — prazo definido pela lei. Com R$ 800 milhões em caixa, a varejista tem uma dívida de R$ 43 bilhões com 16.300 credores.

A recuperação não chega a ser uma surpresa. Não apenas era esperado isso, já que na sexta-feira passada (13) a Americanas entrou com um pedido de urgência cautelar para não ser cobrada pelas dívidas, como a própria empresa anunciou ainda nesta manhã que pediria recuperação judicial. Sem a decisão de ter as cobranças de dívidas suspensas, o caixa da companhia foi “dragado” — como ela mesmo usou na abertura do pedido.

Avião da Americanas (Imagem: Divulgação/Americanas)

O pedido de recuperação judicial não é um pedido de falência. Se aceito, leva a Americanas a apresentar um plano de recuperação judicial e ela terá 180 dias livre de ser cobrada de suas dívidas. Saindo do juridiquês e indo para o português: ela tem que botar a ordem na casa e mostrar como fará isso.

Se houver objeções ao plano (praticamente impossível 16.300 credores concordarem unanimemente), 50% dos credores precisam aprovar o pedido do documento, que envolve, entre outras coisas, ampliar os prazos dos pagamentos de dívida. É como uma pessoa negociando as dívidas com alguma empresa — com a diferença que os R$ 500 que sujaram o seu nome não causam o mesmo impacto que R$ 1,5 bilhão.

Se a Americanas conseguir a aprovação de 8.150 credores, todos os outros que votaram contra a proposta são obrigados a concordar com o novo plano de recuperação judicial.

Agora, se a varejista não atingir esse “número mágico”, pode falir. Ficaria muito mais complicado para a Americanas negociar as dívidas sem essa recuperação judicial. A recusa desse pedido acaba agravando a situação já extrema de qualquer companhia.

A ideia do recurso é que a Americanas, ou qualquer empresa que entrar com o pedido, está dizendo aos credores e funcionários que não irá falir se tiver a chance de realizar as mudanças propostas.

O objetivo desse instrumento jurídico, mais do que salvar empresas e impedir calotes, é proteger os empregados envolvidos na operação da empresa.

Como diz meu professor de contabilidade: empresa é igual filho, você tem responsabilidades. Uma dessas responsabilidades são os funcionários, que estão preocupado com os seus trabalhos.

No pedido de recuperação judicial a Americanas também relata o impacto que a sua falência causará no preço dos ovos de Páscoa. A companhia é a maior varejista desses chocolates no mundo.

Ame vai oferecer cashback de 10% em compras feitas no Maracanã (Imagem: Divulgação/Americanas S.A.)

Plano de recuperação em 60 dias, mas algumas coisas são óbvias

Mesmo que a Americanas tenha 60 dias para apresentar seu plano de recuperação, os casos das grandes empresas que entraram com o pedido é uma base para entender o que a varejista deve fazer a seguir.

Mesmo que a recuperação judicial tenha o papel de proteger os funcionários, é provável que a Americanas corte uma boa parte dos seus mais de 100 mil empregados — inclusive ela usa esses dados como um dos motivos para o seu pedido ser aceito. A empresa inclui nesse número os colaboradores indiretos. Mesmo não tendo relação com as Americanas, eles terão o seu trabalho impacto de alguma forma.

Quando estava em recuperação judicial, a Oi vendeu a Oi Móvel para TIM, Claro e Vivo. Aqui é temos uma outra “premonição”. O grupo Americanas. também é dono outras empresas, como Submarino, Shoptime, Imaginarium, AME, Puket e Natural da Terra. Essas marcas podem ser vendidas para que a companhia tenha mais dinheiro para pagar o que deve.

A Americanas, na sexta-feira passada, retirou o patrocínio ao BBB 2023 — três dias antes do início do programa. É pouco provável que a empresa realize novos investimentos no ano e, na sequência, outras marcas podem perder o patrocínio da Americanas.

E enquanto uns choram, outros vendem lenços. No lugar da Americanas, a rival Mercado Livre adquiriu a cota de R$ 105 milhões de patrocínio ao BBB 2023. Mesma que ela siga o plano da recuperação judicial e retome a estabilidade, a Americanas verá as suas concorrentes tomando o seu espaço — e voltar a ser o que era antes dessa recuperação será difícil.


Acompanhe nosso Instagram e fique por dentro de tudo que acontece

Americanas Brasil Indicadores financeiros Americanas Performance financeira Americanas
Compartilhe Facebook Twitter WhatsApp Email

Posts Relacionados

Notícias 20 de março de 2023

FACULDADE UNESUL BAHIA SAI NA FRENTE EM EUNÁPOLIS

Destaque 5 de março de 2023

Justiça de Santo André ordena busca por Marcelinho Carioca

Destaque 5 de março de 2023

Policial é morto em Eunápolis em festa de paredão

Destaque 22 de fevereiro de 2023

Bahia recebe 2,7 milhões de turistas no carnaval; Salvador com 95% de ocupação hoteleira.

Destaque 21 de janeiro de 2023

Vice-prefeito de Eunápolis expõe sua falta de pagamento nas redes sociais

Destaque 21 de janeiro de 2023

Após briga entre o casal, sogra esfaqueou o genro.

Publicidade
Clima tempo
Tabela do Brasileirão
© 2023 Nordeste Dia a Dia - Todos os direitos reservados.
  • Home
  • Notícias
  • Entretenimento
  • Polícia
  • Política
  • Saúde

Digite o que procura