Um homem identificado como Danilo Nunes Arruda, de 22 anos, conhecido pelo apelido “Correria”, foi preso na madrugada desta quarta-feira (24/9) em Eunápolis. Ele é apontado como um dos envolvidos na sessão de tortura que levou à morte de Givaldo Santos da Silva, de 64 anos, em 2023.
De acordo com a Polícia Civil, Danilo estava foragido havia cerca de 30 dias, após fugir para o Rio de Janeiro. As polícias Civil e Federal monitoraram seu retorno à cidade e conseguiram interceptar o veículo em que ele viajava no trecho urbano da BR-101, próximo ao posto da PRF. O motorista que o acompanhava foi liberado por não possuir pendências judiciais. Já dois celulares encontrados no carro foram apreendidos, pois há suspeita de que tenham origem ilícita.
O crime
Segundo as investigações, em 2023 quatro homens armados invadiram a casa de Givaldo, no bairro do Motor, e o levaram até a Rua Santa Cruz, no bairro Minas Gerais. No local, a vítima foi submetida a um chamado “tribunal do crime”, acusado de assediar crianças da comunidade.
Após a tortura, o idoso foi liberado, mas apresentava ferimentos graves. Ele conseguiu pedir ajuda a um amigo e recusou atendimento médico imediato, solicitando apenas um relaxante muscular. No dia seguinte, em estado crítico, aceitou ser levado a uma unidade de saúde, onde acabou falecendo por trauma no tórax e choque hemorrágico.
Facção criminosa
Ainda segundo a polícia, Danilo seria integrante do Primeiro Comando de Eunápolis (PCE), grupo criminoso que, neste ano, firmou aliança com o Comando Vermelho (CV). Ele também é investigado por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Os outros suspeitos de participação na morte de Givaldo ainda não foram capturados, e as buscas continuam.
Fonte: Radar.news