Na noite de quinta-feira (12/12), um grupo fortemente armado invadiu o Conjunto Penal de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, e resgatou 16 detentos, incluindo o líder e membros da facção criminosa PCE. A ação violenta, que envolveu troca de tiros com segurança, ocorreu por volta das 23h e causou pânico na região.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia (Seap), o grupo de aproximadamente oito homens atiraram contra as torres de vigilância e muralhas do presídio, cortou parte da cerca metálica com um alicate “corta-frio” e conseguiu acessar uma das torres próximas ao canil e à horta.
Os invasores abriram duas celas no pavilhão B, liberando os detentos. Para escapar, os presos usaram uma corda improvisada, conhecida como “tereza”, descendo pela lateral do alambrado.
Fontes ligadas à investigação revelaram que o ataque foi orquestrado com o objetivo de resgatar os líderes da facção e outros 15 internos, todos os membros da mesma organização criminosa.
Veja abaixo os nomes dos internos que fugiram do presídio:
- 1 Ednaldo Pereira Souza;
- 2 Sirlon Risério Dias Silva;
- 3 Mateus de Amaral Oliveira;
- 4 Geifson de Jesus Souza;
- 5 Anderson de Oliveira Lima;
- 6 Altieri Amaral de Araújo;
- 7 Anailton Souza Santos;
- 8 Fernandes Pereira Queiroz;
- 9 Giliard da Silva Moura;
- 10 Rubens Lourenço dos Santos;
- 11 Valtinei dos Santos Lima;
- 12 Romildo Pereira dos Santos;
- 13 Thiago Almeida Ribeiro;
- 14 Idário Silva Dias;
- 15 Isaac Silva Ferreira;
- 16 William Ferreira Miranda.
Até a manhã desta sexta-feira (13/12), nenhum dos fugitivos havia sido recapturado. Forças policiais foram mobilizadas e montaram barreiras nas principais rodovias da região, além de intensificarem patrulhamentos e operações de busca.
A Seap afirmou que uma sindicância interna foi aberta para apurar a situação do ataque, enquanto a Polícia Civil investiga a organização por trás da invasão.
O caso gerou alerta entre os moradores de Eunápolis, que cobram uma resposta das autoridades diante da ousadia dos criminosos e da gravidade da fuga em massa.
G1